sábado, 5 de março de 2016


Livre na minha teia de aranha
refresco-me na sua sombra
bebo-lhe o orvalho

Os homens levantam
as arcadas da Torre
selam-nas com sangue

O escuro bate às portas
o vento abre-as
os fantasmas fecham-nas


    Silva-Terra, Manuel. Canto Chão. S/c.: Editora Licorne, 2015, p 20 (pinturas de Leonor Serpa Branco).
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