quinta-feira, 9 de abril de 2015





   "  limite  "




encontrei figos desertos
flores por nascer
agora do promontório
vou desvanecer
atirar-me ao mundo
vermelho sangue
senhor a minha alma
é igual à alma
das ilhas


ambas têm por noivo
a malva a areia o trevo
deslizando na várzea
do corpo reinventado
em glórias e medo




   Levy, Henrique. O Silêncio das Almas. Macau: CriarInovar, 2015, p 34.
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